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Descubra as principais notícias sobre o jogo para smartphones
RIO - De uma hora para outra o jogo para smartphones “Pokémon Go” virou uma febre. O joguinho foi lançado nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia no início do mês e a cada momento surgem novas notícias sobre o fenômeno. Da disparada das ações da japonesa Nintendo ao uso do jogo como estratégia de marketing de lojas e restaurantes, passando pelos recordes globais de downloads. Confira aqui as dez principais coisas que precisa saber para entender a febre do “Pokémon Go”.
O QUE É
O jogo para smartphones “Pokémon Go” foi inspirado no desenho animado japonês “Pokémon”, sucesso infantil na década de 1990, que tinha como personagens os monstrinhos Pikachu, Charmander e Squirtle. A grande diferença em relação a outros joguinhos é a forma como se joga. O game usa realidade virtual associada ao sistema de localização por satélite (GPS) para espalhar pokémons pelas cidades. O objetivo é colecionar os monstrinhos, que só podem ser visualizados e capturados com o smartphone. Com isso, tem muita gente andando distraída pelas ruas, com os olhos grudados no celular, à procura dos bichinhos.
QUEM CRIOU
O desenho “Pokémon” foi criado pela companhia japonesa Nintendo nos anos 80, mas o jogo para smartphones foi desenvolvido pelo estúdio Nantics, associado à empresa Pokémon Company, que é afiliada à Nintendo.
AÇÃO DA NINTENDO
Apesar de não ter sido a desenvolvedora direta do game, a Nintendo tem sido beneficiada pela febre do “Pokémon Go”. Desde o lançamento do jogo, em 6 de julho, as ações do grupo Nintendo subiram mais de 90% na Bolsa de Tóquio. Os investidores acreditam que ele dará um forte impulso à casa matriz de Mario Bros e Pikachu. Um dos segmentos que os investidores apostam é o de smartphones. A avaliação é de que a empresa poderá ampliar sua estratégia ainda tímida para este nicho de mercado e assim conquistar mais público. Analistas calculam que “Pokémon Go” irá superar facilmente os maiores blockbusters da indústria de games para dispositivos móveis: “Candy Crush Saga” e “Clash of Clans”, que no pico geraram entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões anuais.
PAÍSES A QUE O GAME JÁ CHEGOU
O jogo para smartphones já está presente oficialmente em oito países. Os primeiros foram Estados Undios, Austrália e Nova Zelândia, mas depois Alemanha e Reino Unido também receberam. Nesta sexta-feira, 15 de julho, foi a vez do lançamento em Portugal, Itália e Espanha. Apesar de não estar disponível oficialmente, jogadores de outros países descobriram que é possível baixar o app criando uma conta na App Store americana para iPhone ou baixando o arquivo .APK (que permite executar o programa) para o sistema Android.
RECORDE DE USUÁRIOS
Em poucos dias, o “Pokémon Go” já é considerado o maior jogo para smartphones de todos os tempos. Ainda não foram divulgados números oficiais, mas estimativas da empresa SensorTower citada pela revista TechCrunch apontou que o aplicativo já teve 7,5 milhões de downloads apenas nos Estados Unidos.
FERRAMENTA DE MARKETING
Para além de um jogo para smartphones, o “Pokémon Go” já virou uma ferramenta de marketing para o varejo. Restaurantes locais, cafés e pequenos varejistas estão usando o game de realidade aumentada para atrair novos clientes. O pizza bar L’inizio, em Long Island, Nova York, afirma que suas vendas saltaram 75% no fim de semana pela ativação do recurso “módulo de atração” que atrai personagens Pokémons virtuais para a loja e, como consequência, jogadores próximos. O gerente da loja gastou US$ 10 para ter uma dúzia de personagens Pokémon colocados no local, de acordo com um relatório do “New York Post”.
RELÓGIO DO POKÉMON
O jogo pode ser baixado de graça, mas a Nintendo pretende lançar até o fim do mês um relógio que garante uma experiência ainda melhor para os jogadores. O Pokémon Go Plus é um “smartwatch” feito para o jogo, no valor de US$ 35, que já esgotou nas pré-vendas. O acessório emite uma vibração toda vez que o usuário cruzar com algum pokémon pelo caminho. Em formato de pokebola, o relógio também permite conectar jogadores através de bluetooth de baixa energia. Para os ansiosos, o eBay tem ofertas do relógio, mas por pelo menos US$ 200.
‘TREINADORES DE POKÉMON’
Um anúncio no Craiglist (site de classificados) já oferece o serviço de “treinador de Pokémon” em Nova York para quem não pode jogar no horário do trabalho. Por US$ 20 por hora, o anunciante usa o próprio smartphone para jogar, mas usa a senha do contratante para se logar e assim garantir os ganhos para ele. Para conseguir o máximo de itens, ele promete usar uma bicicleta para percorrer as ruas de Manhattan.
POKÉMON E A OLIMPÍADA
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, protagonizou um momento curioso em uma rede social ao pedir que o “Pokémon Go” seja disponibilizado no Brasil antes da Olimpíada.
Fontes: O GLOBO